Fernanda Porto Sentado À Beira Do Caminho ( Ao Vivo No Rio De Janeiro, 2004)
Sentado À Beira Do Caminho (Erasmo Carlos, Roberto Carlos) Eu não posso mais ficar aqui A esperar Que um dia de repente Você volte para mim Vejo caminhões E carros apressados A passar por mim Estou sentado à beira De um caminho Que não tem mais fim Meu olhar se perde na poeira Dessa estrada triste Onde a tristeza E a saudade de você Ainda Esse sol que queima No meu rosto Um resto de esperança De ao menos ver de perto O seu olhar Que eu trago na lembrança Preciso acabar logo com isso Preciso lembrar que eu existo Que eu existo, que eu existo Vem a chuva, molha o meu rosto E então eu choro tanto Minhas lágrimas E os pingos dessa chuva Se confundem com o meu pranto Olho prá mim mesmo e procuro E não encontro nada Sou um pobre resto de esperança À beira de uma estrada Preciso acabar logo com isso Preciso lembrar que eu existo Que eu existo, que eu existo Carros, caminhões, poeira Estrada, tudo, tudo, tudo Se confunde em minha mente Minha sombra me acompanha E vê que eu Estou morrendo lentament
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