Câncer 1972 Rocha
No Rio de Janeiro, em 1968, em meio à turbulência política da época, um homem negro carioca, malandro típico, encontrase com o receptador de seus pequenos golpes. Entre eles, movese de modo escorregadio uma loura sensual, que contempla alternadamente com seus carinhos um e outro. Sob esta estrutura relativamente prosaica, Câncer traça um painel daquele momento brasileiro, flagrando com câmera nervosa detalhes de um Rio que não existe mais e onde aparece, quase como um personagem do filme, a antiga Cinelândia.
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