Chuva E Cantoria Na Aldeia Dos Mortos Joa o Salaviza; Rene e Nader Messora (2018)
Não há espíritos ou serpentes nesta noite e a floresta que envolve a aldeia está tranquila. Ihjãc é um jovem indígena krahô, do norte do Brasil, e tem pesadelos desde que perdeu o pai. É hora de organizar a cerimônia funerária para o espírito poder partir para a aldeia dos mortos. O luto deve cessar. Negando seu dever e querendo escapar de um processo de se tornar um xamã, Ihjãc foge para a cidade. Longe de seu povo e de sua cultura, ele enfrenta a realidade de ser indígena no Brasil contemporâneo. (Extraído de MSP, 42) Rodado ao longo de nove meses na aldeia Pedra Branca (Terra Indígena Krahô, no Tocantins), sem equipe técnica e em negativo 16mm, o filme acompanha Ihjac, um jovem Kraho que, após um encontro com o espírito do seu falecido pai, se ve obrigado a realizar sua festa de fim de luto.
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